Não é difícil entender porque o Sony Ericsson Xperia X10 Mini é um dos modelos mais vendidos no mercado brasileiro. Pequeno e leve (tem 8,3 cm de altura, 5 cm de largura e 1, 6 cm de profundidade, com 88 gramas), é muito bonito e bem acabado.
Os pontos positivos do X10 Mini vão além de sua beleza e portabilidade. Dotado de sistema Android, ele conta com aplicativos nativos mais interessantes do que os tradicionais acessos a redes sociais. O Timescape, por exemplo, coloca em uma mesma interface todas as interações com um mesmo contato, criando uma linha do tempo nas conversas por SMS, por exemplo. Até mesmo aplicativos simples, como despertador e agenda, são elegantes, caprichados e funcionais no telefone.
O touchscreen do modelo é, para dedos menos acostumados, sensível até demais. Respirou perto do botão na tela, ele é acionado. Ou seja: requer prática e habilidade. Por conta disso, o aparelhinho também se ressente de um teclado físico (coisa que a Sony Ericsson, esperta, percebeu e acoplou, ao lançar o Sony Ericsson X10 Mini pro, versão do Mini com, veja você, teclado e R$100 mais caro).
Outro ponto negativo diz mais respeito ao Android do que ao Sony Ericsson, mas nesse smartphone a falha foi gritante: duração da bateria. O sistema operacional do Google é reconhecido por comer bateria, mas em nossos testes de dia a dia, o telefone chegou a durar menos de um dia. O problema é que, ao abrir os programas, muitos deles não fecham assim que são abandonados. A dica é baixar um gerenciador de arquivos no Android Market (utilizamos o Advanced Task Killer Free, com excelentes resultados) e, por meio dele, fechar as aplicações que não estejam em usos. Com o recurso, o smartphone passa a durar mais de dois dias sem carga.
Preço sugerido: R$ 900 desbloqueado
Pontos positivos: É o menor smartphone do mercado; conta com aplicativos dedicados muito bons, como o Timescape
Pontos negativos: Come bateria de tal forma que pode durar menos de um dia; carece de um teclado
