Exceção entre os mais vendidos do mercado (e avaliados pelo UOL Tecnologia), o Nokia E63 é não conta com Android, não tem uma boa câmera fotográfica (2 megapixels e olhe lá) e não é touchscreen. Não é pela falta desses itens, no entanto, que o campeão de vendas da empresa finlandesa fica atrás inferior dos outros. Pelo contrário.
O E63 é um celular sério. Voltado a usuários que desejem um smartphone com preço acessível (cerca de R$ 600, valor modesto se comparado a Blackberries e mesmo outros Nokias, como o E71), é melhor aplicado para trabalho do que para diversão. Ele conta com excelente aplicativo de e-mails, tem leitor de documentos e arquivos de pacotes de escritório, teclado QWERTY extremamente superior ao dos concorrentes (e um dos melhores do mercado) e sua bateria dura mais de três dias em usos corriqueiros.
Para profissionais de campo e mesmo usuários que desejem um smartphone cumpridor, o E63 oferece o que se espera. O suporte a Bluetooth, Wi-Fi e a 3G está presente. Tem 110 MB e mais 8 GB expansíveis (é vendido com cartão microSD de 2 GB, normalmente). Reproduz MP3 e vídeos em flash.
Ele não é perfeito. Falta um GPS embarcado. E não é só isso: os poucos aplicativos presentes no E63 - ou que a Nokia permite que se baixe - tornam suas possibilidades de personalização muito baixas. O Symbian é um sistema ultrapassado e que oferece poucas opções além do que já vem no smartphone. Para o que se presta, é uma boa alternativa para profissionais que não querem gastar muito ou perder tempo com perfumarias. O Nokia E63 já tem o essencial.
Preço sugerido: R$ 1.100 desbloqueado. Esse foi o valor estipulado pela Nokia em 2009 e mantido pela empresa até hoje -- no entanto, é possível encontrar o aparelho por valores bem mais baixos. Sua média de preço hoje é R$ 600 desbloqueado
Pontos positivos: Bom custo-benefício para profissionais; excelente - excelente mesmo - teclado QWERTY
Pontos negativos: Não oferece muitos itens de personalização; a carcaça é facilmente riscável
