Além de ser sinônimo de arquivos sonoros, MP3 é uma sigla para compressão de áudio. O formato se tornou especialmente popular com a Internet, já que torna as músicas "mais leves" de forma que elas possam ser trocadas por e-mail, programas P2P ou baixadas de sites em poucos minutos.
Por ser um formato de compressão, o MP3 é mais "pobre" em matéria de qualidade sonora do que, por exemplo, o WAV - que é a extensão mais popular dos arquivos de áudio em CDs. O formato elimina algumas partes do som normalmente não muito percebidas pelo ouvido humano médio - e é aí que se torna tão "diminuto".
"É uma técnica que apresenta perdas de qualidade e não é considerada de alta fidelidade pelos especialistas de áudio", diz Celso Ligo, gerente de produtos da Philips.
"O MP3, porém, é perfeitamente aceitável para os usuários em geral, principalmente pelo benefício de gerar arquivos de música de tamanho reduzido", diz o analista, que informa que, aproximadamente, uma música em MP3 é dez vezes menor que um arquivo de CD equivalente.
Taxa de compressãoA qualidade de um MP3 varia de acordo com muitos fatores. Em alguns casos, não será percebida. Em outros, vai ser notada por alguém com o ouvido bem treinado se a audição for feita em um equipamento de ponta. A taxa de compressão é que dita a diferença na "audição" final.
"A partir de 96 kbps de compressão, é notável a perda de qualidade do som. Acima de 128 kbps, a perda somente é perceptível em equipamentos muito sofisticados", diz o produtor musical Tiago Barizon.
"Além da taxa de compressão, outro ponto que faz diferença é a faixa musical. Na hora de uma gravação em estúdio, as músicas normalmente saem em 256 kbps. No momento que entram no CD, tem taxa de 128 kbps. O que entra em jogo é o decoder usado e como ele condensa as músicas."