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21/01/2008 - 10h01

Diferença entre home theaters: caixas e sobwoofer trazem os detalhes

PAULO REBÊLO | Para o UOL TECNOLOGIA
Na hora de comprar um home theater, seja ele para a sala ou para o computador, muitos usuários trombam com uma diversidade de nomenclaturas.

O básico — e o mais importante — durante a pesquisa é saber o que significam os números que acompanham o nome dos equipamentos. Por exemplo: 5.1, 7.1.

O primeiro número corresponde ao número de caixas acústicas que o sistema de áudio tem. Por exemplo, um kit 2.1 tem duas caixas.

O próximo número se refere ao subwoofer, uma caixa maior, pesada, que deve ficar no chão (em qualquer lugar, menos atrás do usuário). Ele é responsável por dar um efeito mais sonoro aos sons graves. Assim, um kit 2.1 nada mais é do que duas caixas de som e um subwoofer.

Outro ponto interessante de se observar é a disposição das caixas. No sistema 5.1, por exemplo, temos cinco caixas acústicas: duas traseiras, duas frontais e uma central. E o subwoofer. Este é o sistema mais conhecido e vendido ainda hoje e que originou a febre dos home theaters caseiros.

A diferença do 5.1 para o 6.1 é aparentemente simples: a adição de uma nova caixa traseira, em mono (as outras são em estéreo), chamada de Surround Back. Quer dizer, você terá uma caixa central, atrás de você, mirando a caixa central dianteira.

A mesma caixa adicional do 6.1 pode ser usada, também, para um segundo subwoofer, desta vez traseiro. O que vai diferenciar do sistema 7.1 é que, neste caso, as caixas traseiras são divididas em duas: surround back esquerdo e surround back direito.

A idéia de instalar duas caixas acústicas do tipo surround back, em vez de apenas uma, é para aumentar a dispersão do som na parte traseira do ambiente. Para os entusiastas, a diferença é perceptível se o ambiente for favorável, mas para a maioria é bem difícil de perceber.

Muita gente desliga o subwoofer porque não gosta dos graves. O problema é que as caixas menores não têm capacidade física para reproduzir sons graves com precisão, além de ser desaconselhável. É aí onde entra o papel do subwoofer, ao separar os graves e amplificá-los.

Parece um congestionamento de caixas acústicas? Sem dúvida. É por isso que, antes de pensar em migrar para um sistema de áudio melhor, você deve analisar o espaço e tamanho do seu quarto/escritório para ver se vale a pena.

Leve em consideração não apenas o espaço, mas também a flexibilidade do ambiente para passar fios (a não ser que você tenha dinheiro sobrando e resolva investir num sistema sem fios).

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