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26/05/2008 - 07h00

Proteção do meio ambiente também pode ser feita na Internet

IBERÊ THENÓRIO | Para o UOL Tecnologia
Não é porque você passa o dia todo sentado em frente ao computador que é impossível contribuir com projetos que ajudem a natureza. Muitas ONGs utilizam a tecnologia a seu favor e criam espaços para internautas colocarem a mão na massa. É o chamado cyberativismo.

"Quando a Internet surgiu, ainda não acreditávamos nela como mobilização. Tínhamos o site, com conteúdo, mas era uma coisa passiva, para as pessoas se informarem. Hoje ainda existe essa parte, mas utilizamos correntes de e-mail para conseguir mobilizar as pessoas. Da mesma forma que as pessoas recebem fotos, orações por e-mail, também podem receber uma petição contra o desmatamento da Amazônia.", relata a responsável pelo marketing online do Greenpeace no Brasil, Mariana Schwarz.

De acordo com a ambientalista, a participação do internauta faz diferença no momento de pressionar empresas e governos. "É diferente eu bater na porta do governo dizendo que quero que pare o desmatamento de dizer que eu e mais 300 mil brasileiros estamos pedindo o fim do desmatamento", explica.

Com o objetivo de juntar vozes contra esse problema, o Greenpeace acabou de lançar a Corrente pelo Desmatamento Zero. Quem se cadastra no site pode enviar mensagens ao presidente Lula pedindo providências e colocar a sua foto numa corrente de pessoas que protege a floresta.

Árvore a um clique

Pouca gente acreditou que realmente funcionaria quando em 2000 a ONG SOS Mata Atlântica lançou o Click Árvore. Por meio desse site, é possível plantar árvores de verdade apertando o botão do mouse. Para cada clique, a SOS Mata Atlântica doa árvores e acompanha o plantio em propriedades particulares que desejam recuperar áreas degradadas. Até agora, mais de 13 milhões de mudas já foram doadas.

"O site serve como uma ferramenta de interação entre as pessoas que vivem na cidade e não têm possibilidade de ir até as florestas", explica o coordenador de fomento florestal da SOS Mata Atlântica, Nilson Máximo.

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