O que faz o Motorola Defy destacar-se entre os demais concorrentes avaliados é sua resistência a poeira e a líquidos. O principal diferencial é um bom atrativo (principalmente para compradores como Mr. Bean ou Bob Esponja), mas não o maior. O Defy, que tem um design em barra bonito (e também carcaça e tela reforçadas), reúne em uma mesma interface uma boa câmera de 5 megapixels, o sistema Android embarcado e tem como grande destaque seus recursos multimídia.
O aplicativo Music+, por exemplo, garante grande acesso a usuários que querem ouvir música (infelizmente, para reproduzir vídeos é necessário abri-los a partir do gerenciador de arquivos).
Outro ponto que agrada bastante no Defy é a tecnologia CrystalTalk, já presente em outras linhas da Motorola. Trata-se de um recurso que garante nitidez e claridade na voz do interlocutor (embora saia um tanto diferente da original). O contraponto disso é que o som de arquivos multimídia reproduzidos tanto pelo fone de ouvido como pela caixinha não é tão cristalino quanto o dos concorrentes, principalmente do X10 Mini.
Os pontos negativos do Defy estão nos detalhes. A câmera, por exemplo, não tem um botão dedicado na parte externa do aparelho. A filmadora somente faz vídeos em VGA. A bateria dura cerca de dois dias, em uso comum - um pouco mais do que o X10 Mini pro, um pouco menos do que o Nokia E63. Seu preço, R$ 1.500 desbloqueado, é alto -- mas como se trata de um dos mais vendidos do mercado, aparentemente muitos dos consumidores não ligam para o detalhe.
Preço sugerido: R$ 1.500 desbloqueado
Pontos positivos: Resiste à água e à poeira; excelente conjunto
Pontos negativos: Caro em relação aos avaliados; tela um tanto reflexiva demais, fazendo o usuário apertar os olhos em ambientes claros