O GetRight foi o primeiro software gerenciador de download a se popularizar. Ainda hoje, a ferramenta cumpre sua função com dignidade— principalmente em mercado emergentes, como o brasileiro, em que a maioria que acessa à Internet ainda usa conexão discada.
Desde que foi lançado, em 1997, o GetRight sofre forte concorrência. Do meio para o final dos anos 90, a principal disputa era com as revistas de informática, que chegavam às bancas com software encartados.
Era mais fácil comprar um exemplar com mais de 100 opções de software do que baixar algum programa, já que a velocidade de conexão era lenta e instável.
Entretanto, o GetRight aos poucos foi ganhando adeptos, já que nem sempre essas revistas tinham exatamente o software que o usuário desejava. Em uma artimanha esperta, a equipe desenvolvedora do GetRight incluiu novas características ao programa, que se tornou uma central de downloads. Por meio dele, é possível até mesmo agendar o horário em que determinado arquivo será baixado.
Graças a essas novas implementações, o programa sobreviveu e continua a ser usado até mesmo por usuários de Internet banda larga, que não costumam sofrer com interrupções abruptas de download.
Mas, isso não garante uma vida tranqüila ao software. Hoje, o GetRight é atacado por inimigos que, até pouco tempo, eram seu aliado: os navegadores.
Disputas atuais Desenvolvedores de browsers— em especial o Firefox e o Opera— descobriram que downloads fazem parte da navegação. Por isso, já há algum tempo, os navegadores chegam ao mercado com gerenciador de downloads cada vez mais completos.
Isso não seria um grande problema se a Microsoft também não tivesse descoberto que a ferramenta agrada ao público e incluído um gerenciador de download nas últimas versões de seu Internet Explorer.
A não ser que a GetRight crie seu próprio browser, é questão de tempo para que sua atuação no mercado fique cada vez mais apagada. E mesmo que crie um bom navegador, a chance de ele vencer o Internet Explorer é a mesma do ICQ voltar a ser mais usado do que o MSN.
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