Boa parte das novidades tecnológicas que dizem respeito a aplicações domésticas são voltadas às salas de estar e quartos. Assim, o que se vê são monitores inteligentes presentes nas áreas de convivência ou despertadores hi-tech que conversam com o dorminhoco.

No caso específico dos dormitórios, empresas como Microsoft e Philips apostam em personalização. A primeira, em seu protótipo de casa do futuro, já apresentou um espaço em que o maior chamariz eram as paredes. Na verdade, as estruturas eram recobertas com uma espécie de papéis de parede interativos, que traziam imagens diversas, com retratos pessoais do morador, paisagens ou fotos da banda favorita.

Já a Philips, que também ajudou a MS a criar o protótipo do quarto, acredita em serviços integrados e que trabalhariam em função do morador.

O despertador acordaria a pessoa com a canção favorita dela e alteraria o horário de despertar de acordo com o trânsito no trajeto para o trabalho. Ao despertar, luzes se acenderiam em intensidade que não incomodasse quem acaba de acordar.

Do quarto para a sala, equipamentos como sofás, poltronas e uma grande tela (que serve como TV, monitor para Web, porta-retratos digital e receptor de vídeo-chamadas) também estão todos conectados à Internet. Na verdade, esta é uma central multimídia, o mais importante dos periféricos controlados pelo servidor central da casa.

Essa central multimídia tem superfície sensível ao toque, alto-falantes, microfone e suporte a protocolos de troca de dados que permite conexão por Wi-Fi, Bluetooth ou qualquer outro meio de comunicação sem fio que surgir no futuro.

Semelhante a uma Reactable ou ao Microsoft Surface, o equipamento tem interação total com portáteis, com os outros dispositivos da casa e com aplicativos remotos -conectados à Web ou não. Ela pode ser usada como a interface de contato do servidor central, que centraliza o controle da casa.

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