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09/02/2009 - 07h08

Bateria que acaba inesperadamente: seu celular pode estar infectado

CINTIA BAIO e LILIAN FERREIRA | Do UOL Tecnologia
Os tipos e efeitos dos vírus para celular ainda não são tantos quanto os das pragas para PC. Existem aqueles que apenas fazem uma "graça" — acabam com a bateria ou desconfiguram o aparelho — mas há também os vírus que roubam dados da agenda e informações financeiras ou ainda monitoram o uso do telefone.
De acordo com a F-Secure, os 362 malwares para celular catalogados em 2007 podem ser divididos em três tipos:

Vírus de auto-promoção do autor: São pragas criadas por hackers fanfarrões que gostam de mostrar até onde conseguem desconfigurar os aparelhos contaminados. Por exemplo, descarregar a bateria, enviar mensagens, mudar a aparência do aparelho. O primeiro vírus descoberto no mundo, o Cabir, fazia exatamente essas peraltices.

Vírus silenciosos: São os mais comuns atualmente. Essas pragas atacam na surdina — muitas vezes o usuário nem percebe que o seu celular está contaminado — e são criadas para obter informações privilegiadas, como agenda de telefone. Por conta desse tipo de vírus, é difícil contabilizar o número de aparelhos infectados no mundo.

Vírus espiões (mobile spyware): A meta desse tipo de vírus é espionar o que você anda fazendo no celular. Eles podem gravar chamadas recebidas e feitas ou mensagens enviadas. O primeiro espião móvel foi descoberto em 2006 e se chama Flexispy.A. O programa é capaz de capturar informações sobre todas as ligações e mensagens feitas e recebidas no celular. O mais interessante é que esse spyware foi desenvolvido por uma empresa como uma solução para descobrir traições. Trata-se de um spyware comercial, que deve ser instalado no celular da vítima (e custa quase US$ 50).

Embora essas sejam as três categorias de vírus conhecidas, ataques personalizados também foram observados. O hacker desenvolve uma praga específica para um celular, geralmente de executivos, para roubar os os dados. E uma nova onda que está por vir: com a popularização das transações financeiras via celular, o phishing, golpe virtual que tenta iludir o usuário, já é esperado. Mas sem pânico: no Brasil, os ataques a celular (em qualquer das modalidades) ainda é pequeno.

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