Abra o seu cliente de e-mail e procure a opção "Filtros". Através de um filtro, você pode escolher que determinado remetente seja listado em uma cor diferente, que determinadas mensagens sejam automaticamente reencaminhadas para outra pasta e assim por diante. As opções são diversas.
Igual ao programa de e-mail, o servidor que hospeda suas mensagens também possui filtros, que podem ser configurados internamente em sua caixa postal. É o recurso de 'labels' do Gmail, por assim dizer.
Imagine que você receba 500 e-mails por dia. O funcionário — ou qualquer um com maiores acessos dentro do seu provedor — interessado em descobrir uma certa particularidade, pode acionar um filtro que indicará, por exemplo, quando uma palavra específica for escrita.
Há algum tempo dizer isso soaria loucura, mas a melhor saída para quem não quer se preocupar com a privacidade invadida por funcionários intrometidos é o uso de uma conta de e-mail gratuita ou longe de provedores de acesso, dentre as dezenas existentes pela Internet.
Anos atrás, e-mail gratuito era sinônimo de baixa qualidade. Hoje, o quadro se inverteu. Gmail, Hotmail, entre outros, tornaram maiores e melhores do que o e-mail POP3 dos provedores de acesso. Não à toa, os provedores oferecem mil e um serviços agregados, mais por uma estratégia de marketing, porque na prática o retorno financeiro (para eles) é mínimo.
Quando ocorre um invasão ou uma falha de segurança em um grande serviço de e-mail gratuito, o barulho é grande. Em provedores, não é difícil alguém conseguir entrar no sistema escondido; só que os clientes não ficam sabendo.
Há, porém, soluções mais técnicas. É o caso do
PGP, sigla de Pretty Good Privacy; e a
certificação digital.